Inspiração Férias na cidade de Paris

Elmo

Parismantém seu charme sem se esforçar muito. Com mais de 44 mil restaurantes, é fácil encontrar ótimos lugares para comer, quer você esteja procurando algo casual ou um pouco mais sofisticado. A cidade também possui mais de 3.000 padarias, onde um croissant ou baguete fresco pode ser tão memorável quanto qualquer refeição. Este guia cobre tudo o que você precisa para planejar suas férias em Paris: como chegar, se locomover, escolher o bairro certo, visitar pontos turísticos imperdíveis e aproveitar ao máximo seu tempo.

Coisas para saber antes de uma pausa na cidade de Paris

Quanto tempo ficar em Paris? Pelo menos três a quatro dias para mergulhar verdadeiramente no encanto da cidade, desde os seus marcos icónicos até aos seus cafés escondidos.

Paris é um daqueles lugares que parece familiar, mesmo que você nunca tenha estado. É o lar de pontos turísticos imperdíveis como a Torre Eiffel, o Louvre e Notre-Dame, e seu layout ao longo do Sena faz com que caminhar entre as atrações seja parte da experiência.

Para a melhor viagem, visite na primavera (abril a junho) ou no outono (setembro a outubro). O clima é ameno – perfeito para passear pelas ruas ou relaxar em um café ao ar livre. Estas estações também trazem menos turistas do que o verão, tornando um pouco mais fácil reservar alojamento. A primavera oferece jardins floridos, enquanto o outono pinta os parques da cidade com tons quentes de outono. Saiba mais sobre quando é a melhor época para ir para a França.

A Torre Eiffel no Sena © Shutterstock

Chegando a Paris

Paris é uma daquelas cidades que sempre vale a viagem, seja a primeira ou a décima visita. Mas antes de começar a sonhar com esplanadas de cafés e passeios em museus, é preciso descobrir como chegar lá. Aqui está uma análise de suas melhores opções.

Voos

Paris tem dois aeroportos principais: Charles de Gaulle (CDG) ao nordeste e Orly (ORY) ao sul. O CDG opera a maioria dos voos internacionais de longo curso, enquanto Orly atende mais rotas europeias e domésticas. Se você está procurando voos mais baratos, tente reservar com três a quatro meses de antecedência, especialmente para viagens na baixa temporada (abril a maio ou setembro a outubro), quando as tarifas tendem a cair. Para mais dicas, consulte nosso guia para chegar à França.

Depois de pousar, entrar na cidade é bastante simples. Ambos os aeroportos se conectam ao centro de Paris através do trem RER, ônibus do aeroporto ou táxis. Dependendo do trânsito e do local para onde você está indo, a viagem pode levar de 30 minutos a uma hora.

Trem

Se você vem de Londres, o Eurostar é de longe a maneira mais fácil de chegar a Paris. Demora pouco mais de duas horas de St. Pancras International até a Gare du Nord – sem complicações no aeroporto, sem longas filas de segurança, apenas uma viagem tranquila direto para o centro da cidade.

Para além do Reino Unido, Paris está bem ligada à rede ferroviária de alta velocidade da Europa, com serviços diretos de TGV a partir de cidades como Amesterdão, Bruxelas, Genebra e Barcelona. Viajar de trem não é apenas confortável, mas também muito mais ecológico do que voar. Além disso, as vistas ao longo do caminho contribuem para a experiência.

Viagens rodoviárias

Dirigir até Paris lhe dá a liberdade de explorar ao longo do caminho, seja parando no interior da França ou fazendo desvios para locais históricos. As rodovias da França estão em ótimo estado, mas a maioria das principais rotas tem pedágio, então esteja preparado para isso.

Se você vem do Reino Unido, você tem opções: balsas de Dover para Calais ou Dunquerque, ou o Eurotúnel de Folkestone para Calais. Uma vez na França, é fácil chegar a Paris.

Dito isto, dirigir em Paris é outra história. As ruas são compactas, o trânsito é intenso e o estacionamento é limitado. Geralmente é mais fácil estacionar fora da cidade e usar o transporte público. O Boulevard Périphérique (o anel viário que circunda Paris) é famoso pelos engarrafamentos, especialmente durante os horários de pico (das 8h às 10h e das 17h às 19h). Além disso, Paris tem zonas de baixas emissões, por isso, se você estiver trazendo um carro, certifique-se de obter o adesivo ambiental exigido com antecedência para evitar multas.

Uma estação ferroviária de Paris © Shutterstock

Onde ficar durante as suas férias em Paris

Paris é o lar de 20 arrondissements (distritos) distintos, cada um com seu caráter e charme únicos. Aqui estão alguns dos lugares mais populares para ficar; para uma visão mais aprofundada, consulte nosso guia da melhor região para se hospedar em Paris

Marais

OMaraisé uma das partes mais caminháveis ​​de Paris. Suas ruas medievais e grandes mansões conferem-lhe um caráter distinto, mas não está preso ao passado. Padarias judaicas, bares LGBTQ+ e boutiques de moda independentes ficam lado a lado, tornando-o um ótimo lugar para explorar a pé. A Rue des Francs-Bourgeois está repleta de lojas da moda, enquanto a Rue des Rosiers é o local preferido para comer falafel.

Quartier Latin

OQuartier Latintem sido um centro para estudantes e escritores durante séculos, e essa mistura de história e vida cotidiana é o que o torna interessante. A Sorbonne mantém viva a energia acadêmica, enquanto as ruas laterais estão repletas de livrarias, lojas de discos e bistrôs econômicos que atendem aos estudantes. À noite, há de tudo, desde clubes de jazz tradicionais a bares casuais. A área está cheia de pequenas surpresas: ruínas romanas nas Arènes de Lutèce, cafés históricos onde Sartre e de Beauvoir costumavam sentar-se e pátios tranquilos escondidos atrás de ruas movimentadas.

Quartier Latin: uma excelente base para suas férias na cidade de Paris © Shutterstock

Montmartre

Montmartreparece uma pequena cidade dentro da cidade. As ruas íngremes e sinuosas, os antigos prédios de apartamentos e os cafés cobertos de hera tornam fácil entender por que tantos artistas viveram e trabalharam aqui. A Place du Tertre ainda está cheia de pintores vendendo seus trabalhos, embora possa ficar lotada. A poucos quarteirões de distância, as ruas são mais tranquilas, com padarias locais, jardins escondidos e até um vinhedo em funcionamento.

Saint-Germain-des-Prés

Saint-Germain-des-Présé conhecida por sua mistura de história, livrarias e lojas sofisticadas. Foi aqui que os intelectuais do pós-guerra debateram no Café de Flore e no Les Deux Magots e, embora a multidão tenha mudado, os cafés ainda estão lá. A avenida principal está repleta de lojas de grife e lojas de antiguidades, mas a alguns passos da rua principal você encontrará vielas menores com livrarias independentes e bares de vinho escondidos. A comida é um destaque aqui.

Eiffel Tower & Champs-Élysées area

Esta é a parte de Paris que a maioria das pessoas imagina primeiro: ruas largas, grandes edifícios e pontos de referência em cada esquina. A Torre Eiffel domina o horizonte, enquanto oChamps-Élyséesse estende da Place de la Concorde ao Arco do Triunfo, repleta de tudo, desde lojas de grife a cafés históricos. Esta área é mais voltada para passeios turísticos, com museus, monumentos e muitos locais dignos de cartões postais.

A icônica Torre Eiffel iluminada à noite © Shutterstock

Melhores coisas para fazer em Paris

Paris tem uma longa lista de marcos famosos, e vale a pena dedicar algum tempo para conhecer alguns deles adequadamente. A Torre Eiffel é um bom exemplo: você pode admirá-la do chão, mas subir dá uma visão clara do traçado da cidade. O Louvre é enorme, com milhares de obras além da Mona Lisa, então é melhor fazer um plano.

Notre Dame ainda está em restauração, mas vale a pena dar um passeio pela sua fachada detalhada e arredores. O Arco do Triunfo, no centro de um importante cruzamento, é coberto por entalhes detalhados e tem uma plataforma de observação no topo. Em Montmartre, o Sacré-Cœur fica no ponto mais alto da cidade, com uma ampla escadaria onde as pessoas se reúnem para apreciar a vista. As Catacumbas levam você ao subsolo para ver uma rede de túneis cheios de ossos bem organizados, e é um dos melhores lugares para se visitar na França.

Museus e galerias

Há mais nos museus de Paris do que o Louvre. O Musée d’Orsay, dentro de uma antiga estação ferroviária, concentra-se em pinturas impressionistas e pós-impressionistas, com obras de Monet, Van Gogh e Renoir. O Centro Pompidou, conhecido pelo seu design invulgar de dentro para fora, é o local de arte moderna e contemporânea, com exposições rotativas que mudam a experiência cada vez que o visita. Para algo mais tranquilo, o Musée Rodin está situado em um jardim repleto de esculturas, incluindo O Pensador, e é uma boa pausa dos museus mais movimentados. Paris também tem museus menores e mais especializados, como o Palais Galliera para moda ou o Cluny para artefatos medievais. Muitos destes espaços estão dentro de edifícios históricos, o que torna a sua exploração tão interessante como as próprias colecções.

Uma das melhores coisas para ver em Paris são suas catacumbas © I. Casavechia/Shutterstock

Joias escondidas e atrações inusitadas

Longe dos principais pontos turísticos, há muitos pontos interessantes para conferir. O Canal Saint-Martin tem uma mistura de cafés, lojas independentes e espaços ao ar livre onde muitos ficam perto da água. O Parc des Buttes-Chaumont é um bom lugar para passear, com lago, colinas e uma ponte pênsil.

O Atelier des Lumières utiliza projeções em grande escala para exibir obras de arte de uma forma mais envolvente do que uma galeria tradicional. O Musée de la Chasse et de la Nature tem uma mistura de arte e objetos históricos relacionados à caça, organizados de uma forma que parece mais uma coleção particular do que um museu. Se você gosta das partes mais antigas da cidade, a Passage des Panoramas é uma das galerias cobertas mais antigas, com pequenas lojas e restaurantes que parecem afastados das ruas mais movimentadas.

Compras e mercados

As compras em Paris variam de lojas de grandes nomes a pequenos locais locais. A Champs-Élysées tem grandes marcas, mas áreas como Le Marais e Saint-Germain-des-Prés têm mais boutiques independentes. Galeries Lafayette é uma grande loja de departamentos com uma conhecida cúpula de vidro no centro. O Marché aux Puces de Saint-Ouen é um dos maiores mercados de pulgas, com uma mistura de antiguidades, roupas vintage e itens colecionáveis. Para compras de alimentos, mercados como Marché d’Aligre e Marché Bastille oferecem produtos frescos, queijos e produtos assados.

Mercado de pulgas encontrado em Paris © Shutterstock

Onde comer e beber em Paris

Paris é uma cidade que leva a sério a sua comida. As refeições não são apressadas, o almoço muitas vezes ultrapassa uma hora e o jantar é mais um evento do que apenas uma forma de comer. Quer se trate de um bistrô clássico que existe há gerações ou de um novo local, a comida aqui envolve ingredientes de qualidade, técnicas consagradas pelo tempo e um profundo apreço pela tradição. E embora você encontre todos os produtos básicos franceses – coq au vin, boeuf bourguignon, croissants perfeitamente escamosos – Paris também é uma cidade que abraça sabores globais. Se você está experimentando comida francesa pela primeira vez, não deixe de conferir nosso guia sobre como planejar uma viagem à França.

Classic cafés

Um café parisiense é mais do que apenas um lugar para tomar um café – é um espaço para sentar, ver o mundo passar e ir com calma. Café de Flore e Les Deux Magots são dois dos mais conhecidos, com longas histórias ligadas a escritores e filósofos que passaram horas debatendo ideias enquanto bebiam. Eles ainda servem os clássicos, desde croissants amanteigados até uma rica sopa de cebola com gruyère borbulhante por cima. Se você estiver procurando por mais sugestões, não deixe de conferir nosso.

Restaurantes icônicos

Alguns restaurantes em Paris existem há décadas e ainda são conhecidos por fazerem as coisas à moda antiga. O Bouillon Pigalle segue o conceito de “caldo” – pratos fartos e tradicionais a preços que devem ser acessíveis. Bife bourguignon, pato confitado com batatas crocantes e outros pratos reconfortantes mantêm-no embalado na maioria das noites. O Le Train Bleu, dentro da Gare de Lyon, serve refeições francesas clássicas em um ambiente que dá a sensação de voltar no tempo, com lustres e tetos pintados. Esses lugares mantêm tradições que desapareceram em muitos restaurantes, desde cheques manuscritos até garçons que estão lá há anos.

Mercados e comida de rua

Os mercados em Paris são uma mistura de compras diárias e reuniões sociais. No Marché Bastille, as pessoas fazem fila para comprar produtos frescos, queijo e frangos assados ​​ainda quentes que pingam em bandejas de batatas embaixo. A Rue Mouffetard, uma das ruas mais antigas da cidade, tem pequenas lojas especializadas onde você pode preparar uma refeição no momento: baguetes de uma padaria premiada, queijos envelhecidos na perfeição e carnes curadas feitas com métodos testados pelo tempo. A comida de rua aqui não envolve apenas lanches rápidos. Há sanduíches de linguiça merguez com harissa, manakish libanês direto do forno e crepes barrados com manteiga de caramelo salgada. Os mercados dão uma ideia da vida quotidiana, desde os chefs que escolhem os ingredientes para os seus menus até aos habitantes locais que selecionam cuidadosamente as frutas mais maduras para a semana seguinte.

Bares e vida noturna

Paris tem uma mistura de bares tradicionais e locais mais novos que experimentam bebidas e ambientes. Em Oberkampf, os bares de vinhos naturais concentram-se em vinhos não filtrados e de pequenos lotes, muitas vezes acompanhados de lanches simples, mas atenciosos. O Marais tem bares de coquetéis onde os bartenders misturam bebidas com destilados locais, como Cognac e Armagnac. Uma noite típica pode começar com um aperitivo em um balcão com tampo de zinco, passar para um bar de jazz em Saint-Germain e terminar com uma parada noturna ao longo do Canal Saint-Martin, onde as pessoas se reúnem com garrafas de vinho e quaisquer petiscos que tenham comprado ao longo do caminho. Alguns bares ainda servem digestivos tradicionais como Calvados ou eau-de-vie, que combinam melhor com um prato de queijo ou um quadrado de chocolate amargo.

Uma pausa na cidade de Paris significa muita comida fantástica © Shutterstock

Como se locomover em Paris

Paris é fácil de navegar, com muitas maneiras de se locomover. O metrô é o mais rápido para longas distâncias, enquanto caminhar, andar de bicicleta ou usar uma scooter permite ver a cidade mais de perto. Se você estiver indo além de Paris, consulte nosso guia para se locomover na França.

Guia do metrô

O Metrô de Paris conecta quase todas as partes da cidade com 16 linhas e centenas de estações. Se você estiver na cidade por alguns dias, o passe Paris Visite permite fazer passeios ilimitados no centro de Paris (zonas 1-3) por até cinco dias. Se você está planejando menos viagens, um pacote de 10 bilhetes únicos (carnê) é uma opção mais barata do que comprá-los um por um. O aplicativo RATP ajuda no planejamento de rotas e atualizações em tempo real. Os trens ficam lotados durante a hora do rush (8h às 10h, 17h às 20h), então vale a pena programar suas viagens em torno disso. Os últimos trens circulam por volta de 1h durante a semana e 2h nos finais de semana.

Aluguel de bicicletas e scooters

Paris possui ciclovias por toda a cidade, tornando o ciclismo uma forma prática de se locomover. O sistema de compartilhamento de bicicletas Vélib’ Métropole oferece bicicletas regulares e elétricas em estações de Paris. Você pode se inscrever on-line ou por meio do aplicativo e desbloquear uma bicicleta com seu telefone. Os primeiros 30 minutos são baratos, por isso viagens curtas são uma opção acessível. As scooters elétricas funcionam da mesma maneira – Lime, Tier e Dott oferecem aluguel por minuto por meio de seus aplicativos. Capacetes não são obrigatórios, mas são uma boa ideia. Os caminhos ao longo do Sena e do Canal Saint-Martin são boas opções para um passeio mais descontraído, longe do trânsito.

Percursos pedestres

Caminhar é uma das melhores maneiras de conhecer Paris, especialmente em bairros onde carros e ônibus não podem circular. Os caminhos ao longo do Sena percorrem 7 km, ligando marcos importantes como a Torre Eiffel e Notre-Dame. A Promenade Plantée (Coulée Verte) é outra boa rota – uma passarela de jardim de 4,5 km construída em uma antiga linha ferroviária. Como muitas ruas são de paralelepípedos, calçados confortáveis ​​fazem uma grande diferença. Se você estiver visitando no verão, é melhor caminhar pela manhã, antes que o calor da tarde chegue, principalmente em agosto.

Deve estar na sua lista de férias na cidade de Paris: Place des Vosges © Shutterstock

Itinerário de Paris: 3-4 dias

Quantos dias você precisa em Paris? Embora você sempre possa adicionar mais, três dias em Paris lhe dão tempo suficiente para absorver o essencial, enquanto quatro dias permitem que você desacelere um pouco e explore além dos principais pontos turísticos. O metrô facilita o deslocamento, mas caminhar por bairros como Le Marais ou Saint-Germain é a melhor maneira de vivenciar o dia a dia da cidade.

Dia 1

Comece pela Catedral de Notre Dame. Apesar da renovação, é óptimo apreciar a sua fachada gótica e as ruas circundantes da Île de la Cité. De lá, caminhe pelo Jardim das Tulherias, um clássico parque parisiense onde as pessoas passeiam há séculos, antes de subir a Champs-Élysées até o Arco do Triunfo.
Para almoçar, pare no Café de Flore em Saint-Germain-des-Prés. Este café histórico, fundado em 1885, era um dos favoritos de intelectuais como Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. O Croque Monsieur é um clássico: presunto e queijo grelhado coberto com molho bechamel. Pegue uma mesa no terraço.
À noite, um cruzeiro pelo Rio Sena é uma boa maneira de ver a cidade de uma perspectiva diferente. Os edifícios ao longo do rio são Património Mundial da UNESCO e, a partir da água, é fácil perceber porquê. Termine a noite na Torre Eiffel, que se ilumina de hora em hora depois das 21h. Reserve online seus ingressos para o cruzeiro no Sena para evitar esperar na fila.

Champs-Elysees e Arco do Triunfo à noite em Paris, França © Shutterstock

Dia 2

Comece cedo no Musée d’Orsay, que abre às 9h30. Instalado em uma antiga estação ferroviária, o museu é conhecido por sua coleção impressionista e por seu relógio gigante cujas janelas emolduram vistas perfeitas da Basílica de Sacré-Cœur por toda a cidade.

Depois, pare na Passage des Panoramas, uma das antigas galerias comerciais cobertas de Paris, antes de ir almoçar no Au Petit Tonneau. O bistrô serve pratos tradicionais que não mudaram muito nas últimas décadas. O bistrô serve pratos tradicionais que não mudaram muito nas últimas décadas. Experimente o Boeuf Bourguignon exclusivo: carne tenra refogada lentamente em vinho tinto com cogumelos e cebola pérola, servida com purê de batata cremoso.

Passe a tarde em Montmartre, bairro que já abrigou artistas como Picasso e Modigliani. Visite a Basílica de Sacré-Cœur no topo da colina, onde você encontrará um dos maiores mosaicos do mundo – sua figura central de Cristo mede 5 metros de diâmetro. Você pode usar o Funiculaire de Montmartre para evitar subir a parte mais íngreme do morro.

Férias na cidade de Paris significam conhecer os melhores museus © Shutterstock

Dia 3

Comece o terceiro dia no Marché d’Aligre, um dos mercados mais antigos da cidade em funcionamento desde 1779. A seção coberta é especializada em queijos envelhecidos em caves de pedra centenárias abaixo de Paris. Pegue algo para comer e vá até os Jardins de Luxemburgo, onde as pessoas vêm para ler, navegar em barcos de brinquedo e jogar xadrez.

À tarde, explore Le Marais, um bairro com ruas estreitas, pequenos museus e muitos lugares para tomar um café ou fazer um lanche. Vale a pena parar na Place des Vosges, a praça planejada mais antiga de Paris – é também onde viveu Victor Hugo. Se você procura algo um pouco mais tranquilo, o Albert Kahn Gardens possui áreas paisagísticas inspiradas em diferentes partes do mundo, incluindo um jardim japonês com pavilhões de chá.

Planeje com antecedência: muitos museus fecham um dia por semana, geralmente na segunda ou terça-feira – verifique a programação com antecedência.

Jardim do Luxemburgo, Paris, França © Shutterstock

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Dia 4

Se tiver outro dia, vá para Versalhes, o palácio de Luís XIV projetado para mostrar o domínio da França na Europa do século XVII. A Galeria dos Espelhos, onde foi assinado o Tratado de Versalhes que encerrou a Primeira Guerra Mundial, contém 357 espelhos que estavam entre os itens decorativos mais caros de sua época. As fontes ainda funcionam no mesmo sistema construído no século XVII e, no verão, tocam música barroca nos finais de semana. Alugar uma bicicleta é uma maneira fácil de se locomover pelo local e visitar a propriedade de Maria Antonieta, incluindo o pequeno vilarejo onde ela passou algum tempo longe do palácio principal.

Outra opção é Giverny, onde os jardins de Claude Monet inspiraram suas pinturas de nenúfares. O jardim foi projetado especificamente para criar os efeitos de iluminação que ele desejava em seu trabalho, e ainda é possível ver o lago e a passarela que aparecem em tantas de suas pinturas. A partir daqui você poderá conhecer mais do país, como fazemos neste roteiro pela França.

Palácio de Versalhes na Ile de France © Shutterstock

Informações práticas e dicas privilegiadas

A maioria dos turistas vai a Ladurée, na Champs-Élysées, para comer macarons, mas os moradores locais tendem a preferir Pierre Hermé ou Carette. Se você quiser uma boa vista da Torre Eiffel sem as multidões ou o preço do ingresso, vá até o terraço da cobertura nas Galeries Lafayette ou no Parc de Belleville. Para um pôr do sol mais tranquilo, experimente a Torre Montparnasse ou a Square du Vert-Galant. Quando se trata de comer fora, os lugares com uma placa de “menu turístico” geralmente são caros e não são ótimos – os restaurantes no 11º arrondissement são uma aposta melhor.

Como economizar dinheiro e evitar armadilhas para turistas

Um cartão Navigo Découverte ou um livrete de 10 bilhetes é a forma mais barata de se locomover em Paris e tem um valor muito melhor do que comprar viagens individuais. Para as refeições, procure restaurantes com fórmula ou cardápio fixo – você terá uma refeição completa por um preço razoável e sem surpresas na conta.

As atrações populares ficam mais movimentadas no meio do dia, então ir cedo ou mais tarde ajuda a evitar longas esperas. Se você estiver visitando vários museus, o Paris Museum Pass pode economizar tempo e dinheiro. Para música ao vivo, igrejas como Saint-Germain-des-Prés ou La Madeleine às vezes realizam concertos de música clássica que custam menos do que grandes salas de concerto. As carruagens puxadas por cavalos em Montmartre parecem bonitas, mas não são baratas – o metrô é mais rápido e fácil.

Se você vir uma cobrança “couvert” em sua conta, isso é para o pão e a mesa – padrão em Paris.

Interior da Catedral de Notre Dame de Paris © Shutterstock

Frases úteis em francês

O inglês é amplamente falado em Paris, especialmente em restaurantes e áreas turísticas, mas conhecer algumas frases-chave ajuda. “Bonjour” (olá), “Merci” (obrigado), “S’il vous plaît” (por favor) e “Parlez-vous anglais?” (Você fala inglês?) são bons para começar.

Segurança e dicas práticas

Paris é geralmente segura, mas a linha 1 do metrô e o RER B são locais para furtos de carteira – fique de olho nas suas coisas. Cuidado com golpes comuns, como o truque do anel de ouro (alguém “encontra” um anel perto de você) ou o golpe da petição em torno dos principais monumentos. E nunca, jamais, jogue jogos de azar nas ruas – eles são fraudados.

Mantenha os objetos de valor fora dos bolsos externos ou mochilas – bolsas crossbody são mais seguras. À noite, áreas como o Quartier Latin e Pigalle podem parecer precárias, então opte pelas ruas principais bem iluminadas. Golpes de táxi em aeroportos são comuns, portanto, pegue táxis oficiais apenas em pontos designados. E não se esqueça de validar os bilhetes de trem antes de embarcar para evitar multas.

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