Insights de trabalho remoto por Daniel Garcia da Doist
Hoje, estamos compartilhando nossa entrevista com Daniel Garcia da Doist, onde ele fala sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional, rotinas, ferramentas e futuro do trabalho remoto.
Daniel Garcia trabalha emDoist, os criadores deTodoisteTorção, como parte da equipe de Marketing, gerenciando PR, e também coordeno a localização dos aplicativos em 18 idiomas diferentes. Nascido e criado em Madrid, Espanha, ele adora a vibração da sua cidade natal. Tem projetos paralelos em radiodifusão, podcasts e revistas culturais.
Como é o seu dia de trabalho remoto?
Acordo entre 7h30 e 8h30, dependendo do dia. Sem pressão. Tome o café da manhã com calma, acho importante aproveitar o tempo para comer, sem pressa.
Vá para o coworking e comece a trabalhar das 10h às 10h30; fica a 5 minutos a pé da minha casa e é um lugar muito legal, nada sofisticado além de um coworking de bairro com pessoas legais que trabalham principalmente com cultura e artes. Posso trabalhar em casa e faço isso de vez em quando, mas gosto de conversar com as pessoas, sou muito sociável.
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Almoço no coworking com gente, e geralmente termino o trabalho às 18h30. Ir para casa. Algum esporte. Escrita. Jardinagem. Leitura. Trabalhando em meus projetos paralelos. Cerveja com amigos.
Meus dias costumam ser muito parecidos e procuro respeitar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O fato de trabalhar para uma empresa que não só respeita, mas também melhora o equilíbrio entre vida pessoal e profissional ajuda muito.
Quais ferramentas você usa para fazer as coisas?
Todoist para gerenciamento de tarefas e projetos. Twist para comunicação assíncrona interna. Zoom e Google Meet para reuniões nos poucos casos em que preciso de comunicação síncrona. Gmail para e-mail externo, nunca interno.
Qual é o maior desafio do trabalho remoto?
Globalmente, o maior desafio são os governos, as grandes empresas e os centros tecnológicos. Vemos como os governos atuais não estão preparados para o futuro do trabalho, há uma terrível falta de legislação para trabalhadores remotos. As grandes empresas, porque querem controlar tudo, não percebem que os trabalhadores remotos são mais felizes e, portanto, mais produtivos. Centros tecnológicos como São Francisco apenas pensam em si mesmos e acreditam que são o centro do mundo.
Pessoalmente, o desafio é ter uma programação regular evitando distrações. A flexibilidade é boa porque permite fazer algumas tarefas pela manhã, consultas médicas ou talvez ir ao supermercado evitando horários de pico à noite. Eu faço isso. Mas, ao mesmo tempo, sou muito rígido com meus horários para evitar trabalhar à noite ou à noite.
Quais são as vantagens do trabalho remoto?
Ao contrário dos trabalhadores fabris do século XIX, porém, os trabalhadores remotos não precisam viver a uma curta distância do seu empregador para ganhar a vida. Este facto por si só significa que o trabalho remoto tem o potencial de resolver muitos dos problemas mais difíceis da atualidade:
- Renascimento rural: As pessoas podem ter acesso a enormes oportunidades de carreira, independentemente de viverem em Tóquio ou na zona rural de Iowa.
- Igualdade de género: Os tetos de vidro quebram-se quando as mulheres podem controlar os seus próprios horários.
- Verdadeira diversidade: as empresas podem buscar talentos literalmente em qualquer lugar do mundo, não apenas no raio de 48 quilômetros de seu escritório.
Qual é o futuro do trabalho remoto?
Espero que o futuro sejam empresas distribuídas globalmente. Embora o trabalho remoto represente desafios complexos, por exemplo, a Doist é uma empresa lucrativa com quase 70 funcionários distribuídos em mais de 25 países, e estamos entusiasmados em liderar o futuro ao lado de empresas como Buffer, GitLab, Zapier e InVision. Penso que este é um modelo rico onde se pode contratar talentos de todo o mundo com diferentes origens, culturas, línguas, etc. O próximo passo deveria ser exercer alguma pressão sobre os governos para criarem leis que protejam os trabalhadores remotos e melhorem o trabalho remoto, especialmente nas zonas rurais.
O que fez você considerar o trabalho remoto?
Larguei o emprego há 11 anos em um escritório. Desde então voltei a trabalhar fisicamente em escritório uma vez, durante 3 meses. Naquela época foi uma escolha natural, me tornei freelancer e nem pensei que estava trabalhando remotamente. Sempre foi muito natural para mim, mesmo quando as pessoas ainda perguntam depois de 10 anos “como você consegue trabalhar em casa?”
Quais são seus destinos favoritos no mundo?
Não viajo como antes e tento ir para destinos diferentes cada vez que viajo. Repito: Los Angeles, Roma e Porto.
O que as pessoas que querem trabalhar com você precisam ter?
Esta é uma bela postagemdo nosso RH, Andrew, com algumas dicas para se candidatar a uma vaga na Doist. Valores básicos: Responsabilidade, independência, comunicação, equilíbrio, impacto e domínio.
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