Embraer encerra primeiro trimestre com carteira recorde de US$ 26,4 bilhões

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Apenas algumas semanas antes da divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre, a Embraer divulgou o estado de sua carteira de pedidos, com a fabricante brasileira encerrando o trimestre com uma carteira de pedidos avaliada em US$ 26,4 bilhões.

Isso inclui uma carteira de aeronaves comerciais de US$ 10 bilhões, que na verdade é 2% menor em comparação ao quarto trimestre de 2024, com a empresa divulgando que ainda não adicionou o recente

(ANA) uma vez que o negócio ainda não foi finalizado.

Carteira de aeronaves comerciais ligeiramente inferior

No dia 22 de abril, a Embraer divulgou sua carteira de pedidos do primeiro trimestre, que, segundo a empresa, atingiu o valor recorde de US$ 26,4 bilhões. No entanto, sua carteira de aeronaves comerciais, avaliada em US$ 10 bilhões, foi 2% menor em relação ao trimestre anterior (QoQ) e 10% menor ano a ano (YoY), após sete entregas de aeronaves comerciais durante o período de três meses. A empresa está programada para divulgar seus resultados do primeiro trimestre em 6 de maio.

A empresa brasileira disse que embora a japonesa ANA tenha divulgado um pedido de 20 aeronaves E190-E2, com o negócio dividido entre 15 pedidos firmes e cinco opcionais, em fevereiro o negócio não foi finalizado com a transportadora japonesa. “Este pedido provavelmente será incluído no segundo semestre de 2025, quando o contrato final for assinado”, acrescentou a Embraer.

Então, além dos 20

encomendou, a ANA também divulgou que adicionou pedidos de 24 Airbus A321neo, três A321XLR, 22

(quatro opções, dez opções finalizadas de pedidos anteriores) e 23 aeronaves 787-9 (cinco pedidos finalizados de pedidos anteriores).

E175 liderando o ataque

A Embraer detalhou que dentre seus programas ativos de aeronaves comerciais, o

tem a quantidade mais significativa de pedidos firmes restantes, com o tipo tendo 160 pedidos firmes. O E195-E2 está logo atrás com 151, enquanto o E190-E2 tem 25 pedidos firmes em carteira.

A carteira de pedidos do E175 é impulsionada principalmente por companhias aéreas sediadas nos Estados Unidos e/ou suas afiliadas regionais, com

Republic Airways, SkyWest Airlines e Horizon Air

ainda tendo pedidos de 90, 40, 16 e cinco E175, respectivamente. Os clientes restantes incluem a Air Peace da Nigéria (cinco) e a Overland Airways (um), bem como clientes não divulgados com três E175.

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A carteira de pedidos firmes inclui 12 companhias aéreas e arrendadores de aeronaves, com os maiores pedidos em atraso sendo atribuídos à Azul Linhas Aéreas Brasileiras (Azul, 51),

(31), Aercap (15), Azorra (13) e Mexicana de Aviación (Mexicana, 10), a companhia aérea de bandeira mexicana estabelecida pelo estado, para voar a partir do novo aeroporto da Cidade do México, o Aeroporto Internacional Felipe Ángeles (NLU). O

A carteira de pedidos firmes inclui cinco clientes: Mexicana (10), Azorra (oito), Virgin Australia (quatro), Aircastle (dois) e Air Kiribati (um).

No primeiro trimestre, a fabricante brasileira de aeronaves entregou sete aeronaves comerciais, sendo quatro E175 e três E195-E2. De acordo comcha-aviaçãoregistros, a Envoy Air recebeu dois E175, enquanto

e Republic Airways receberam um único E175 cada, enquanto Porter Airlines, Hunnu Air e Azul receberam um único E195-E2 cada. Embora a data de entrega do Hunnu Air E195-E2 tenha sido marcada como 31 de março, a aeronave pousou oficialmente no Novo Aeroporto Internacional Ulaanbaatar Chinggis Khaan (UBN) em 19 de abril. A orientação de entrega de aeronaves comerciais da Embraer para 2025 está entre 77 e 85.

Backlog privado, de defesa e de serviços

O backlog restante da Embraer é atribuído à aviação privada, Defesa e Segurança e Serviços e Suporte. O primeiro tem o valor mais alto, com a empresa estimando uma carteira de pedidos de US$ 7,6 bilhões, 3% a mais no trimestre e um aumento de 66% na comparação anual, incluindo 23 entregas no primeiro trimestre, divididas entre 14 jatos leves e nove jatos particulares de médio porte.

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No setor de Defesa e Segurança, a carteira de pedidos da Embraer era de US$ 4,2 bilhões, divididos entre 32 e 22 pedidos firmes para o KC-390 Millennium e o A-29 Super Tucano, respectivamente. A empresa brasileira referiu que a carteira desta última inclui apenas encomendas efectuadas em 2024 e 2025, acrescentando que no final de 2023 já tinha entregue 264 A-29 Super Tucanos.

A carteira de serviços e suporte permaneceu praticamente estável, encerrando o período de três meses com uma avaliação de US$ 4,6 bilhões. Durante o trimestre, a Airlink, companhia aérea com sede na África do Sul, assinou um acordo para peças de reposição para suas 68 aeronaves construídas pela Embraer, tornando-se a primeira companhia aérea africana a aderir ao sistema de gestão Embraer Collaborative Inventory Planning (ECIP).